Cúpula Nuclear

Cúpula Nuclear
Entendendo

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Libertação ou Submissão?

Não é de hoje que os Norte-Americanos tentam dominar por completo a economia Latino-Americana, pois por muito tempo exploraram nossas riquezas por meio do imperialismo.
Várias tentativas foram frustradas, como a implantação de uma ditadura militar no Brasil, para que como país mais desenvolvido economicamente, pudesse dominar seus irmãos latinos com um sub-imperialismo, drenando assim todos os recursos para os EUA. Essa foi uma época obscura para nosso país, é bem verdade que se tivéssemos aceitado o plano estrangeiro hoje seríamos uma nação desenvolvida, mas também seríamos subordinados a Norte-Americanos, e esse era um preço alto demais a pagar. Com manifestações populares reinstituímos a Democracia.

Entre 1970 a 1980 Eduardo Galeano escreveu em seu livro: ”As Veias Abertas da America Latina”, que o Brasil formava o eixo de libertação ou submissão dos povos Sul-Americanos. Hoje mais de 30 anos depois, vemos a profecia se cumprindo em mais uma tentativa frustrada dos Estados Unidos: a “ALCA” (Zona de Livre Comercio das Américas).
Um plano que consistia em acabar com as barreiras alfandegárias e com impostos em importação e exportação em todo território do continente americano. Vendo a retiradas dos impostos sem analisar a fundo a proposta, dá a entender algo positivo, mas esse projeto só traria prejuízo para nosso povo.

O primeiro ponto negativo é que os EUA e o Canadá nos venderiam produtos industrializados, enquanto nós venderíamos matéria prima, o que criaria um déficit na balança comercial.

O segundo ponto negativo seria a maior entrada de suas empresas multinacionais e transnacionais, o que causaria a falência das nossas.

O terceiro ponto negativo é que com essa invasão imperialista, o petróleo do Pré-Sal e da Venezuela seriam explorados por eles.

E por fim o maior benefício, eles alcançariam o poder econômico tão elevado a ponto de poder bater de frente com a União Européia.

Tais condições fizeram com que o MERCOSUL se unisse contra a ameaça estrangeira e que a população fosse as ruas em protestos maciços contra a adesão dos países a ALCA. A pesar das manifestações pouco a pouco ela vai sendo aplicada.
Espero que o Brasil junto com os governos de esquerda possa barrar o avanço dessa ameaça. E que a profecia de Eduardo Galeano aconteça, mas para a Libertação dos sofridos povos Latino-Americanos.
Davi Vieira Ferreira 9º D

sábado, 30 de abril de 2011

A desigualdade social brasileira

O Brasil está entre um dos países mais desiguais do mundo. De acordo com a ONU, de uma lista de quase 200 países, menos de 10 países têm um grau de desigualdade tão alto quanto o do Brasil.

Mas por que existe tanta desigualdade no Brasil?

O problema brasileiro não é a falta de dinheiro, e sim como se usa esse dinheiro. Para se ter uma ideia o país arrecada cerca de R$700 bilhões por ano.
Mas se tem recursos, então qual o problema?
O problema é que nossa política social simplesmente não dá às crianças e aos jovens pobres a atenção que eles merecem. Em estados mais pobres do Nordeste, o gasto com educação por aluno no fundamental não chega a R$50 por mês.

As crianças e os jovens além de serem à base do futuro brasileiro, eles são mais da metade da população pobre do país. Se fosse investido pelo menos ¼ dos recursos, seria o suficiente para garantir atenção e oportunidades de qualidade a todos esses ‘’pequenos brasileiros’’. Como diria Airton Senna: ’’Se agente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que se deve começar, através da sua educação. ’’
A desigualdade no Brasil é, portanto, nada mais que uma dramática consequência de não darmos prioridade a nossas crianças. Enquanto as crianças de famílias ricas têm o que precisam, graças ao esforço dos pais, as mais pobres veem seu talento ser subdesenvolvido e subutilizado. Não é surpreendente que o grau de desigualdade no país seja e permaneça monstruoso.

O que é IDH?
Índice de desenvolvimento humano criado pela ONU. Para calcular o IDH, leva-se em conta a educação, distribuição de renda e outros. O IDH do Brasil é baixo comparado com os países europeus. Nosso país tenta mascarar o índice passando os alunos mesmo sem ter aprendido, ou seja, ocorreu à troca de qualidade pela quantidade, por isso o índice não é tão correto.
por fim, vemos que essa análise de IDh é complexa e incoerente, transformando muitos indeces em dados fora da realidade vivida.

Gabriel Angelo Vidal Muniz 9ºD

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A Revolução Democrática Árabe

Os movimentos sociais ocorridos nos países árabes como o Egito, Tunísia, Líbia e Argélia, são conseqüência de uma conjuntura de medidas político-econômicas tomadas pelos seus governantes ao longo de décadas.
Esses países possuem muitas semelhanças entre si, dentre elas estão: a consolidação de ditaduras ferrenhas, a grande quantidade de reservas de petróleo, graves problemas e desigualdades sociais, além de serem vítimas do interesse de grandes potências capitalistas.

O motivo do aparecimento dessas manifestações é bastante lógico: os norte-americanos juntamente com os países europeus que se dizem os maiores defensores da democracia caem em uma grande contradição. Pois, eles mantém laços de carinho e amizade com alguns ditadores árabes, com o objetivo de explorar a ‘’riqueza’’ e a população desses países. Dentre as medidas exploradoras se destacam as privatizações das empresas produtoras e distribuidoras de petróleo, facilitando assim o investimento estrangeiro. Diante dessa dominação neoliberal, a população árabe sofre com o aumento dos preços dos produtos, com o desemprego e com a falta de direitos básicos de qualidade. E foi exatamente isso, somado ao autoritarismo e corrupção dos ditadores, que parcelas da população se revoltaram e por meio de movimentos sociais eles lutam pela melhoria de vida e pela queda dos ditadores.

Por isso, pode se falar em um pan-arabismo. Em que os países árabes fazem uma revolução, desta vez não religiosa, como é visto no fundamentalismo islâmico, mas sim um movimento político que contesta seus regimes ditatoriais submissos aos Estados Unidos.
Essa nova era revolucionaria começou na Tunísia, onde o povo foi às ruas e promoveram a queda do ditador Ben Ali, que estava a 34 anos no poder. A população egípcia, inspirada no exemplo da Tunísia, não tomou conhecimento do ditador Hosni Mubarak e através de manifestações fez ele renunciar após um governo de 30 anos. Outro caso bastante interessante foi o da Líbia, onde a massa se rebelou, e provou uma guerra civil, buscando a queda de Kadafi, que esta no comando desde 1969. É um grande levante revolucionário que pode inspirar revoltas contra muitos governos de países de todo o mundo.

Será que essa onda revolucionária poderia atingir o Brasil ?
Motivos não faltam para que manifestações venham a atingir o nosso país, tendo em vista que nós também dependemos do capital estrangeiro, somos dominados por uma elite burguesa dominante, temos uma enorme desigualdade social e também temos graves problemas de segurança, educação e saúde. Por isso, a população brasileira deve ter como exemplo os manifestos desses países árabes e buscar seus direitos vigentes na constituição através de manifestações sociais.

Sendo assim, não é mais cabível neste mundo globalizado, que hajam governos ditatoriais que inibam a liberdade e os direitos da população. É com base nisso que protestos estão acontecendo em todo mundo, com o propósito de consolidar a democracia.

Por, Gustavo Alves de Araujo - 3o Ano C - Colégio Paraíso

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre a Cúpula Nuclear

Depois das bombas atômicas - lançadas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, ao final da Segunda Guerra Mundial , o mundo nunca mais foi o mesmo. Nas décadas seguintes, a Guerra Fria e a corrida armamentista trouxeram o risco de um ataque nuclear;

Para a geração pós-11 de Setembro, o terrorismo, os acidentes em usinas nucleares e o enfrentamento entre países do Oriente Médio conferiram atualidade à política de desarmamento nuclear. Assim, em abril de 2010, Estados Unidos e Rússia, assinaram um novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas na tentativa de reduzir em um terço os arsenais nucleares de ambos os países.

Em maio de 2010, tivemos a 8ª Conferência das Partes de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP),Participam 189 países signatários do TNP incluindo cinco potências nucleares: Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França.

Coréia do Norte, Israel, Índia e Paquistão não assinaram o documento e, por isso, não participam do encontro. Índia e Paquistão são confirmadamente, potências nucleares. Israel não admite nem nega, porém, a comunidade internacional aponta que o país tem, pelo menos, 200 artefatos nucleares.

Mais polêmico é o Protocolo Adicional de 1997, que prevê medidas de fiscalização consideradas invasivas em países "não nuclearmente armados". O protocolo permite que a AIEA faça uma blitz com aviso prévio de duas a 24 horas em locais que não estavam previstos antes pelo tratado, como centros de pesquisas e usinas.

Assim, desejo entender o que realmente os EUA desejam quanta a questão NUCLEAR?
Temem que algum fundamentalista ouse afrontar o “Grande Ocidente”?
Que uma simples Coréia do Norte, provoque uma Guerra Nuclear?
Ou mais uma vez, busca se impor sobre um país que possui interesses particulares?
Porque se verdadeiramente eles se preocupassem com o adornamento cósmico, não fariam tanto estragos com na vida das pessoas humanas e da natureza.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DIFERENTES MANIFESTAÇÕES: Grécia/França X Egito

A Europa está passando por um momento complicado no início desse século; acredito que depois da Segunda Guerra Mundial, esses dois últimos anos tenham sido seus piores anos.

QUAIS OS REAIS MOTIVOS?

A União européia passa por sua primeira grande crise financeira, pois alguns países do eixo oriental estão atrapalhando mais que ajudando, como por exemplo, a GRÉCIA;
A França e a Itália, também não estão bem das pernas, além da questão econômica, seus principais líderes andam se envolvendo em problemáticas pessoais, o que a mídia de lá não perdoa e o povo DETONA junto;

Porém, o que quero tratar nesse escrito, não é exatamente isso, e sim, diferenciar algumas manifestações dos últimos anos.
Percebam que as manifestações na França e Grécia, estão relacionadas a uma postura da população ou parte dela, contrária a alguns projetos de leis, que diretamente afeta o bolso das comunidades em questão. Sendo que, tais medidas, como congelamento salarial, alta dos impostos, entre outros, relacionam-se, com a pressão da UNIÃO EUROPÉIA, o que desagrada muito, ao povo desses países.

Em se tratando do Egito, devemos entender um pequeno contexto histórico, pois, por possuir uma história extremamente complexa, não podemos fazer uma pequena cronologia, como costumeiramente faço:
Tomo como princípio, saída dos ingleses e seu grupo do poder no Egito, em um golpe conhecido Revolução de 1952; Ocorrendo a proclamação da República do Egito em junho de 1953; na década de 70, o País se afasta de relações com a URSS e se aproximou dos EUA; promoveu uma reforma econômica chamada "infitá" e suprimiu de maneira violenta tanto a oposição política quanto a religiosa.

Hosni Mubarak tornou-se presidente do Egito, em 1981, mantendo-se no cargo há de 29 anos, posto que o seu mandato foi renovado por quatro vezes: em 1987, 1993, 1995 e 1999, sendo que a partir de 2003, foi lançado o "movimento egípcio pela mudança", que busca o retorno à democracia e a ampliação das liberdades civis.
Porém, temos que tomar cuidado com essa luta pela mudança, e reavivamento da Democracia naquele país. É necessário entendermos que tais movimentos reiniciados em 25 de janeiro desse ano têm a liderança da Irmandade Muçulmana, grupo que perdeu força no atual governo e tenta recuperar a todo custo. Toda essa movimentação tem seu auxílio.

O EUA, já está preocupado! Com assim Juciê, eles não lutam sempre pela Democracia? Sim, lutam pela democracia, quando os governantes estão do seu lado, e a Irmandade Muçulmana, que só cresce no mundo, estaria agora por conta de mais um país estratégico.
Em suma, percebam que por trás dessa revolução já se apresenta um aspecto político de interesse, e mais uma vez o povão é usado como massa de manobra.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

INÍCIO DOS TRABALHOS 2011

Retomando os escritos do ano que inicia-se, venho de inicio agradecer o apoio e a contribuição de cada um que tem me motivado e me ajudado nesse blog.
De início pensava que seria algo tranquilo, normal, por prazer.Porém, observo que a cada período encontramos dificuldades particulares que nos distancia do nosso querido Blog.

Assim, venho reafirmar, nesse novo ano, as temáticas que escrevi no ano enterior, tratando de Política Contemporânea, História Geral, Brasil e do Ceará e Educação.

Focarei em particular dois projetos que estou trabalhando no Colégio Paraiso: História do Ceará e suas Contextualizações no 3o Ano Médio e Atualidades, no 9o do Fundamental II.

Teremos também, um jornal escrito que circulará em MAURITI a partir de Março, sobre minha coordenação e auxilio dos amigos Expedito, Sidarta, wendell e Walter Jr.; além de um Blog específico do jornal, sendo esse mais interativo.

Dessa forma, só tenho a agradecer em fim, pelo apoio e carinho de todos.

Como diria Dr. Renan, "Forte abraço e até a vitória"

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Brasília X Aumento Salarial Parlarmentar

A idéia de JK para a construção de BRASÍLIA, não era algo divino como alguns católicos relacionam com uma tese de DOM BOSCO; Nem foi feita para tornar um centro administrativo de primeiro mundo, ajudando o desenvolvimento do País, como muito se falou. Entretanto, foram usadas essas temáticas para defender tal construção; Existiu todo um contexto para esses fatos, que assim, o leitor entenderá na subjetividade do escrito a seguir.

Acabo de abrir como de costume diário os sites dos principais jornais escritos e on-line do BRASIL, e vejo estampado na UOL, o movimento feito pelos estudantes da CIDADE DE BRASILIA no Congresso Nacional. Semana passada já havia uma tentativa de movimento, porém, foi barrada pela polícia; Só que agora se efetivou a movimentação. Porém, é percebido a baixa quantidade de pessoas, até mesmo adolescente, como vejo nas fotos da UOL, que aparentam ter 14 anos de idade.

POR QUE ESSES MOVIMENTOS POSSUEM POUCAS PESSOAS?

O Jornal, estampa que é um movimento de estudantes! Se você observar no contexto das Universidades de Brasília, poucos são os Cursos DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. Por que será?
A principal e quase única Universidade Pública (UNB) possui poucas vagas em seus cursos. Mas por que Juciê?

É muito simples observar porque quando esses estudantes estão ali se manifestando CONTRA OS AUMENTOS CONCEDIDOS PARA OS POLÍTICOS, esse grupo é formada por poucas pessoas. Não há possibilidade de Cearenses, Cariocas, Paulistas, Paraenses, Gaúchos, etc. Saírem de seus respectivos Estados, se juntando aos que lá já estão para lutarem pela mesma causa. Tá dando para SACAR o porquê da Construção no PLANALTO?

Assim, ocorre esse aumento e o PRESIDENTE, no auge de sua humildade última, sorri e apenas diz, "que bom para o Próximo Presidente, pena que não será eu". Interessante como ele se preocupa com o povo pobre, como ressaltou em sua fala em cadeia Nacional. Dá aumento de 133% aos grandes trabalhadores da Política Brasileira e seus 6% ao povão. Muito carinho ele tem com o povo pobre, que não está nem ai pro aumento de si, nem dos Políticos.

E "a Brasília amarela, ta de portas abertas pra mode a gente se mar pelados..."