Cúpula Nuclear

Cúpula Nuclear
Entendendo

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre a Cúpula Nuclear

Depois das bombas atômicas - lançadas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, ao final da Segunda Guerra Mundial , o mundo nunca mais foi o mesmo. Nas décadas seguintes, a Guerra Fria e a corrida armamentista trouxeram o risco de um ataque nuclear;

Para a geração pós-11 de Setembro, o terrorismo, os acidentes em usinas nucleares e o enfrentamento entre países do Oriente Médio conferiram atualidade à política de desarmamento nuclear. Assim, em abril de 2010, Estados Unidos e Rússia, assinaram um novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas na tentativa de reduzir em um terço os arsenais nucleares de ambos os países.

Em maio de 2010, tivemos a 8ª Conferência das Partes de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP),Participam 189 países signatários do TNP incluindo cinco potências nucleares: Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França.

Coréia do Norte, Israel, Índia e Paquistão não assinaram o documento e, por isso, não participam do encontro. Índia e Paquistão são confirmadamente, potências nucleares. Israel não admite nem nega, porém, a comunidade internacional aponta que o país tem, pelo menos, 200 artefatos nucleares.

Mais polêmico é o Protocolo Adicional de 1997, que prevê medidas de fiscalização consideradas invasivas em países "não nuclearmente armados". O protocolo permite que a AIEA faça uma blitz com aviso prévio de duas a 24 horas em locais que não estavam previstos antes pelo tratado, como centros de pesquisas e usinas.

Assim, desejo entender o que realmente os EUA desejam quanta a questão NUCLEAR?
Temem que algum fundamentalista ouse afrontar o “Grande Ocidente”?
Que uma simples Coréia do Norte, provoque uma Guerra Nuclear?
Ou mais uma vez, busca se impor sobre um país que possui interesses particulares?
Porque se verdadeiramente eles se preocupassem com o adornamento cósmico, não fariam tanto estragos com na vida das pessoas humanas e da natureza.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DIFERENTES MANIFESTAÇÕES: Grécia/França X Egito

A Europa está passando por um momento complicado no início desse século; acredito que depois da Segunda Guerra Mundial, esses dois últimos anos tenham sido seus piores anos.

QUAIS OS REAIS MOTIVOS?

A União européia passa por sua primeira grande crise financeira, pois alguns países do eixo oriental estão atrapalhando mais que ajudando, como por exemplo, a GRÉCIA;
A França e a Itália, também não estão bem das pernas, além da questão econômica, seus principais líderes andam se envolvendo em problemáticas pessoais, o que a mídia de lá não perdoa e o povo DETONA junto;

Porém, o que quero tratar nesse escrito, não é exatamente isso, e sim, diferenciar algumas manifestações dos últimos anos.
Percebam que as manifestações na França e Grécia, estão relacionadas a uma postura da população ou parte dela, contrária a alguns projetos de leis, que diretamente afeta o bolso das comunidades em questão. Sendo que, tais medidas, como congelamento salarial, alta dos impostos, entre outros, relacionam-se, com a pressão da UNIÃO EUROPÉIA, o que desagrada muito, ao povo desses países.

Em se tratando do Egito, devemos entender um pequeno contexto histórico, pois, por possuir uma história extremamente complexa, não podemos fazer uma pequena cronologia, como costumeiramente faço:
Tomo como princípio, saída dos ingleses e seu grupo do poder no Egito, em um golpe conhecido Revolução de 1952; Ocorrendo a proclamação da República do Egito em junho de 1953; na década de 70, o País se afasta de relações com a URSS e se aproximou dos EUA; promoveu uma reforma econômica chamada "infitá" e suprimiu de maneira violenta tanto a oposição política quanto a religiosa.

Hosni Mubarak tornou-se presidente do Egito, em 1981, mantendo-se no cargo há de 29 anos, posto que o seu mandato foi renovado por quatro vezes: em 1987, 1993, 1995 e 1999, sendo que a partir de 2003, foi lançado o "movimento egípcio pela mudança", que busca o retorno à democracia e a ampliação das liberdades civis.
Porém, temos que tomar cuidado com essa luta pela mudança, e reavivamento da Democracia naquele país. É necessário entendermos que tais movimentos reiniciados em 25 de janeiro desse ano têm a liderança da Irmandade Muçulmana, grupo que perdeu força no atual governo e tenta recuperar a todo custo. Toda essa movimentação tem seu auxílio.

O EUA, já está preocupado! Com assim Juciê, eles não lutam sempre pela Democracia? Sim, lutam pela democracia, quando os governantes estão do seu lado, e a Irmandade Muçulmana, que só cresce no mundo, estaria agora por conta de mais um país estratégico.
Em suma, percebam que por trás dessa revolução já se apresenta um aspecto político de interesse, e mais uma vez o povão é usado como massa de manobra.