Cúpula Nuclear

Cúpula Nuclear
Entendendo

terça-feira, 30 de março de 2010

Possível fim da Secretaria de Cultura de Juazeiro

Nós que crescemos apaixonados pelos ideais de ESQUERDA, principalmente os nascidos na década de 80 como eu, sentindo o cheiro e o fim da DITADURA militar brasileira; maravilhados com a ELEIÇÃO da Maria Luiza Fontenele em FORTALEZA; Vibrantes pela constituição de 88, tida como democrática; encantados com a MAIOR de todas eleições da históeia d BRASIL em 89, onde todos cantavam LULALÁ, tema de um artigo publicado por esse indivíduo que aqui vos escreve; Fomos FRUSTADOS com uma das mais belas seleções 82; Além das manifestações artísticas e culturais remanescentes, nascentes, como o POP BRASIL de RENATO RUSSO, Titãs, Paralamas, Nação Zumbi e o MESTRE Chico Science; Sem esquecer do afloramento da CULTURAL LOCAL.

Quero mostrar que tudo isso combinava com o ideal de ESQUERDA, onde tinha como centro o Partido do Trabalhadores; e LULA como figura central do mesmo. Um partido que sempre teve uma BANDEIRA forte no CEARÁ e no KARIRI CEARENSE. Como as lutas antigas e quase vecendoras de Crato em 80, Juazeiro em 90 e Barbalha nos anos 2000, sem esquecer do pequeno, porém forte grupo de esquerda em MAURITI, conhecido em todo Estado e até por vários e importantes militantes a nível NACIONAL.

O que você quer afirmar com isso?

Com tudo que fora apresentado, lembro uma simples participação desse ente do corpo LESGISLATIVO municipal, ora representado na casa da LEI maior MUNICIPAL, O dia em que a Secretária de Cultura do Estado, acho que Cláudia LEITÃO, se não me engano, vei com o projeto de criar Secretarias de Culturas Municipais e parabenizava Mauriti por já ter a sua.

Hoje venhos vos mostrar que a realidade é outra.

Mauriti, já não possui Secretaria de Cultura e Vos informo que estão trabalhando para ACABAR com a secretaria de CULTURA de JUAZEIRO também.

E o que é que tem haver com a introdução?

Hoje, são CIDADES administradas por PREFEITOS que se dizem de esquerda e com a bandeira do PT. Aquele mesmo que ligávamos a intelectualidade, a movimento cultural e artístico, aos movimentos estudantis, as bases, em fim. Tudo isso foi por água a baixo, não tão nem ai para nada! Ou sim, para o capital, e pensando em sucessivas REELEIÇÕES...

E agora, em quem confiamos? Dizem os estudisos que existem dois meios para fazermos mudança: Através do VOTO ou dos Movimentos SOCIAIS de Base.

Vocês querem confiar nos votados? Lembra do INÁCIO ARRUDA? e da LORA?

Ainda temos nomes bons, mas sozinho não podem nada. Não é João Alfredo!? Concorda Heloisa e Cristovão?! E Você Marina? Deon, fala algo...

sábado, 27 de março de 2010

Belle Époque no Ceará

Meus alunos sempre me perguntam por que sou tão apaixonado pela HISTÓRIA DO CEARÁ? E sempre respondo que nós temos uma história bem peculiar, desde antes do descobrimento com a presença de VICENTE PIZON, passando pela REVOLTA de FIDIÉ, até a política contemporânea.

Assim, venho tratar de um momento mágico no desenvolvimento cultural e urbano de FORTALEZA no fim do século XIX, a Belle Époque, que o nome é meio afrancesado, mas que terá logo um SOTAQUE CEARÊS.

Já lembro do movimento abolicionista iniciado no Ceará, sendo o primeiro local a libertar os cativos, lógico que nossa economia não dependia da mão-de-obra escreva, nem por isso, iremos tirar os méritos das lutas, dos diálogos, da negação do DRAGÃO DO MAR de traficar escravos.

Período da PADARIA ESPIRITUAL, base para a cultura modernista, originalidade cearense, criação do PÃO, ACADEMIA CEARENSE, anterior a Brasileira; o inteligível toma de conta dos cafés da Capital; crítica a mesmice, a busca pelo novo, o desejo de romper com o Europeu.

Logo, vemos o trabalho de mapeamento e reorganização do espaço fortalezense; ativação de novos meios de transportes; padronização das ruas; Criação de lugares para lazer do público, etc.

Não tem como não se apaixonar por tudo isso. MEU CEARÁ, único, autêntico, vibrante, "terra do amor, do sol, da luz... Se aprova vão heróis e marinheiros"

ESTALEIRO X TITANZINHO

É o assunto mas atual e polêmico da política cearense, pena que mais um debate fechado, sem abertura para as grandes discursos das diversas classes existentes no nosso ESTADO.

Em um breve resumo apresentarei o que são ESTALEIRO E TITANZINHO:

O segundo, é uma pequena comunidade fortalezense, localizada nas próximidades do MAR e do Bairro SERVILUZ, local complicado de se morar pelos altos indices de criminalidade, porém, existem alguns movimentos sociais que ali labutam, tentando trazer melhorias para a citada comunidade, como o projeto da escolinha de surf mantida numa parceria da Igreja Presbiteriana e Compation; A grande maioria da população vive da pesca marítima; Por fim, é lugar de moradia de Milhares de PESSOAS HUMANAS.

O Estaleiro, é uma empresa de construção e reparação naval, existe espectativa para cerca de 1000 empregod efetivos; trará desenvolvimento para o Ceará e organização do espaço urbano.

Assim, observamos uma questão simples! E por quê não construir tal ESTALEIRO?

Na realidade esquecem do impácto ambiental, alterarando mais uma vez, a dinâmica do litoral cearense; acontecerá facilmente o processo erosivo; pessoas terão que ser removidas do seu habitat natural, indo para onde nem imaginam ainda;


Vocês sabiam?

Um mesmo ESTALEIRO fora construido no Pernambuco, e passaram 40 anos se organizando para tal, além de que, fica cerca de 60 km de distância de RECIFE, com espaço para ampliação e tudo mais.

Em fim pergunto: Qual o interesse de fazer essa construção logo no TITANZINHO?

Será se porque desejam tirar os miseráveis das proximidades da orla marítima? será se o desejo é dos senhores do CAPITAL, de cada vez mais trazer desenvolvimento para as elites e acabarem com as pequenas satisfações da pobreza?

Fica ai a indagação ou indignação?

sábado, 20 de março de 2010

Semana de ArteModerna e suas contextualizações

O interessante é lembrarmos que a simbologia base para esse movimento, foi o fato dos índios brasileiros terem devorados o Bispo SARDINHA. Dessa forma, busca-se um novo momento na história cultural brasileira, que é o de ROMPER com o padrão cultural europeu, a partir de então, buscarmos assimilar o que é peculiar a nossa cultura popular, que já se mostrava rica em tal período.

Incrível, como em pleno o calorão tropical brasileiro as pessoas se vestiam com o aquelas "amontoado" de roupas, além de estarem nos cafés das Cidades dialogando em francês, para demonstrar que tinha classe, e lendo Obras de Literatura de outros idiomas que não o brasileiro.

Dessa forma, esse movimento, busca um rompimento árduo contra tal assimilação cultural. È só lembrarmos a questão local cearense, já não era tão elegante, dá uma de europeu no passeio público, na Praça do Ferreira; as pessoas já tinham uma visão de mudança, desde a criação da PADARIA ESPIRITUAL, alguns autores já escreviam sobre a necessidade de mudança, afirmavam a idéia de assumir a realidade enquanto tal.

Assim, esse movimento meus caros, considero apenas o ápice desse ROMPIMENTO, fazendo nascer na cultura, nas artes, no social, um jeito VELHO e não novo aquele ABRASILEIRADO.

segunda-feira, 8 de março de 2010

INICIO DOS TRABALHOS EM 2010

Reavivado por novos horizontes abertos e abraçados, inicio os trabalhos do ano letivo de 2010, tendo com base de pesquisa, o Estudo Regional e História do Brasil.
Assim inicio tratando de CORONELISMO E CURRAL ELEITORAL.

O nascimento do Coronelismo está totalmente atrelado ao nascimento da Guarda Nacional no período REGENCIAL, quando o país passava por inúmeros motins, desde as cidades até as zonas rurais.

As pessoas entre 21 e 60 podiam fazer parte dessa INSTITUIÇÃO, com uma ressalva, não poderia ser da classe popular, fazendo assim valer a força dos fazendeiros "recebendo" o título de CORONEL, que assim, logo começaria a comandar suas própria MILICIAS em beneficio da PÁTRIA e próprio também, é claro.

SOBRE CURRAL ELEITORAL, avalio como base política de certo candidato, porém, tal base é formada pelo coronel, que indicará aos seus eleitores o "candidato certo a votar", assim, o povo era pressionado a votar naquele indivíduo apontado pelo o coronel, sendo levados a força para as eleições como o gado entrando no curral.

Essas práticas arcaicas e conservadoras, ainda existem nos nossos dias, onde nada mudou, apenas nasceram novos coronéis, e as organizações dos currais.