Cúpula Nuclear

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Entendendo

sábado, 30 de abril de 2011

A desigualdade social brasileira

O Brasil está entre um dos países mais desiguais do mundo. De acordo com a ONU, de uma lista de quase 200 países, menos de 10 países têm um grau de desigualdade tão alto quanto o do Brasil.

Mas por que existe tanta desigualdade no Brasil?

O problema brasileiro não é a falta de dinheiro, e sim como se usa esse dinheiro. Para se ter uma ideia o país arrecada cerca de R$700 bilhões por ano.
Mas se tem recursos, então qual o problema?
O problema é que nossa política social simplesmente não dá às crianças e aos jovens pobres a atenção que eles merecem. Em estados mais pobres do Nordeste, o gasto com educação por aluno no fundamental não chega a R$50 por mês.

As crianças e os jovens além de serem à base do futuro brasileiro, eles são mais da metade da população pobre do país. Se fosse investido pelo menos ¼ dos recursos, seria o suficiente para garantir atenção e oportunidades de qualidade a todos esses ‘’pequenos brasileiros’’. Como diria Airton Senna: ’’Se agente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que se deve começar, através da sua educação. ’’
A desigualdade no Brasil é, portanto, nada mais que uma dramática consequência de não darmos prioridade a nossas crianças. Enquanto as crianças de famílias ricas têm o que precisam, graças ao esforço dos pais, as mais pobres veem seu talento ser subdesenvolvido e subutilizado. Não é surpreendente que o grau de desigualdade no país seja e permaneça monstruoso.

O que é IDH?
Índice de desenvolvimento humano criado pela ONU. Para calcular o IDH, leva-se em conta a educação, distribuição de renda e outros. O IDH do Brasil é baixo comparado com os países europeus. Nosso país tenta mascarar o índice passando os alunos mesmo sem ter aprendido, ou seja, ocorreu à troca de qualidade pela quantidade, por isso o índice não é tão correto.
por fim, vemos que essa análise de IDh é complexa e incoerente, transformando muitos indeces em dados fora da realidade vivida.

Gabriel Angelo Vidal Muniz 9ºD

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A Revolução Democrática Árabe

Os movimentos sociais ocorridos nos países árabes como o Egito, Tunísia, Líbia e Argélia, são conseqüência de uma conjuntura de medidas político-econômicas tomadas pelos seus governantes ao longo de décadas.
Esses países possuem muitas semelhanças entre si, dentre elas estão: a consolidação de ditaduras ferrenhas, a grande quantidade de reservas de petróleo, graves problemas e desigualdades sociais, além de serem vítimas do interesse de grandes potências capitalistas.

O motivo do aparecimento dessas manifestações é bastante lógico: os norte-americanos juntamente com os países europeus que se dizem os maiores defensores da democracia caem em uma grande contradição. Pois, eles mantém laços de carinho e amizade com alguns ditadores árabes, com o objetivo de explorar a ‘’riqueza’’ e a população desses países. Dentre as medidas exploradoras se destacam as privatizações das empresas produtoras e distribuidoras de petróleo, facilitando assim o investimento estrangeiro. Diante dessa dominação neoliberal, a população árabe sofre com o aumento dos preços dos produtos, com o desemprego e com a falta de direitos básicos de qualidade. E foi exatamente isso, somado ao autoritarismo e corrupção dos ditadores, que parcelas da população se revoltaram e por meio de movimentos sociais eles lutam pela melhoria de vida e pela queda dos ditadores.

Por isso, pode se falar em um pan-arabismo. Em que os países árabes fazem uma revolução, desta vez não religiosa, como é visto no fundamentalismo islâmico, mas sim um movimento político que contesta seus regimes ditatoriais submissos aos Estados Unidos.
Essa nova era revolucionaria começou na Tunísia, onde o povo foi às ruas e promoveram a queda do ditador Ben Ali, que estava a 34 anos no poder. A população egípcia, inspirada no exemplo da Tunísia, não tomou conhecimento do ditador Hosni Mubarak e através de manifestações fez ele renunciar após um governo de 30 anos. Outro caso bastante interessante foi o da Líbia, onde a massa se rebelou, e provou uma guerra civil, buscando a queda de Kadafi, que esta no comando desde 1969. É um grande levante revolucionário que pode inspirar revoltas contra muitos governos de países de todo o mundo.

Será que essa onda revolucionária poderia atingir o Brasil ?
Motivos não faltam para que manifestações venham a atingir o nosso país, tendo em vista que nós também dependemos do capital estrangeiro, somos dominados por uma elite burguesa dominante, temos uma enorme desigualdade social e também temos graves problemas de segurança, educação e saúde. Por isso, a população brasileira deve ter como exemplo os manifestos desses países árabes e buscar seus direitos vigentes na constituição através de manifestações sociais.

Sendo assim, não é mais cabível neste mundo globalizado, que hajam governos ditatoriais que inibam a liberdade e os direitos da população. É com base nisso que protestos estão acontecendo em todo mundo, com o propósito de consolidar a democracia.

Por, Gustavo Alves de Araujo - 3o Ano C - Colégio Paraíso