A idéia de JK para a construção de BRASÍLIA, não era algo divino como alguns católicos relacionam com uma tese de DOM BOSCO; Nem foi feita para tornar um centro administrativo de primeiro mundo, ajudando o desenvolvimento do País, como muito se falou. Entretanto, foram usadas essas temáticas para defender tal construção; Existiu todo um contexto para esses fatos, que assim, o leitor entenderá na subjetividade do escrito a seguir.
Acabo de abrir como de costume diário os sites dos principais jornais escritos e on-line do BRASIL, e vejo estampado na UOL, o movimento feito pelos estudantes da CIDADE DE BRASILIA no Congresso Nacional. Semana passada já havia uma tentativa de movimento, porém, foi barrada pela polícia; Só que agora se efetivou a movimentação. Porém, é percebido a baixa quantidade de pessoas, até mesmo adolescente, como vejo nas fotos da UOL, que aparentam ter 14 anos de idade.
POR QUE ESSES MOVIMENTOS POSSUEM POUCAS PESSOAS?
O Jornal, estampa que é um movimento de estudantes! Se você observar no contexto das Universidades de Brasília, poucos são os Cursos DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. Por que será?
A principal e quase única Universidade Pública (UNB) possui poucas vagas em seus cursos. Mas por que Juciê?
É muito simples observar porque quando esses estudantes estão ali se manifestando CONTRA OS AUMENTOS CONCEDIDOS PARA OS POLÍTICOS, esse grupo é formada por poucas pessoas. Não há possibilidade de Cearenses, Cariocas, Paulistas, Paraenses, Gaúchos, etc. Saírem de seus respectivos Estados, se juntando aos que lá já estão para lutarem pela mesma causa. Tá dando para SACAR o porquê da Construção no PLANALTO?
Assim, ocorre esse aumento e o PRESIDENTE, no auge de sua humildade última, sorri e apenas diz, "que bom para o Próximo Presidente, pena que não será eu". Interessante como ele se preocupa com o povo pobre, como ressaltou em sua fala em cadeia Nacional. Dá aumento de 133% aos grandes trabalhadores da Política Brasileira e seus 6% ao povão. Muito carinho ele tem com o povo pobre, que não está nem ai pro aumento de si, nem dos Políticos.
E "a Brasília amarela, ta de portas abertas pra mode a gente se mar pelados..."
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Estava assistindo uma reportagem no SBT exibida por Carlos Nascimento a respeito desse assunto e achei imoral o q um deputado no qual eu ñ recordo o nome falou; ele disse q é muito requisitado em festas de casamentos, em apadrinhamentos de formatura e disse q duvida quem é o camarada q vive com o salário q ele ganha.Achei um cúmulo o q ele falou, pois tem gente que vive com menos de um salário mínimo e o deputado ganhando mais de 10 mil reais (fora o dinheiro do caixa 2) e ainda reclama!!!
ResponderExcluirO barato sobre isso é que o pobre do trabalhador brasileiro (as vezes culpado também por que elege esse tipo de gente) é quem paga essa conta e o mais espantoso ainda há deputado que diz (Pásmem!) que não dá pra viver com esse dinheiro! É palhaçada!!! E nós brasileiros não podemos fazer nada!!! São eles que regem nosso país, são esses nossos "representantes" Por um lado acho isso bem feito, por que assim o povo percebe em quem ele está votando e se toca do que poderá fazer no futuro! Vale lembrar aqui que o PSOL foi o único partido contrário a esse aumento! O Brasil está mais uma vez beirando o limite da irresponsabilidade e olhe que isso ocorreu na última vez no período de PRIVATARIA de FHC e Cia LTDA. Precisamos olhar primeiro para o povão e esquecer do falastrão.
ResponderExcluirGrande Juciê!
ResponderExcluirCara, eu penso que o problema não é nem os deputados receberem altos salários. Sabemos que há executivos em grandes empresas que ganham muito mais do que nossos políticos.
O problema é que a maioria deles (dos deputados e senadores) não merece receber nem 1% do que tem direito (direito ao qual eles mesmos se dão). Se o Congresso Nacional fizesse um trabalho digno e valorizasse seus representados, a sociedade, acredito, não se envergonharia em pagá-los bem em recompensa.
Aí você pergunta: "POR QUE ESSES MOVIMENTOS (estudantis) POSSUEM POUCAS PESSOAS?"
Ora, será que nós outros não vivemos o mesmo mal de nossos congressistas? Isto é, o egoísmo e a ganância? Será que, se tivéssemos a oportunidade, se estivéssemos no lugar deles (políticos), não daríamos a nós mesmos grandes aumentos salariais? Quem é que, hoje, não busca uma "boquinha", um ganho fácil, sem se preocupar muito com as consequências de nossas escolhas?
E não venham me dizer que este é o tal do "jeitinho brasileiro", que a corrupção é um mal do Brasil. Este é o "jeitinho capitalista", e está presente em todo o mundo, só mudando a forma e a cor.
"Quer conhecer um homem? Dê poder a ele."
"O poder revela as pessoas."
Qualquer poder.
Ao mesmo tempo, eu penso que, se nós conquistarmos o poder sobre nós mesmos, sobre nossos desejos mais secretos, sobre nossos medos, as coisas podem ser mais fáceis. Nós conseguiremos encontrar qual a responsabilidade que nos cabe, na vida pessoal e na coletiva.
Existe uma "capital" dentro de cada um, e precisamos conquistá-la. Chegando lá, não haverá Salvador, Rio ou Brasília tão distantes que não possamos estar presentes.
Enquanto isso, contamos com herois da resistência, como você e outros.
Forte abraço!
É de extrema importância um cargo no legislativo, porém a responsabilidade com tal importância que os ocupantes desses cargos exercem é uma porcaria !!!! pois a responsabilidade que eles têm é com o seu próprio benefício.
ResponderExcluirSeria um cargo maravilhoso se este papel fosse exercido de forma justa e benéfica aos mais necessitados.
É incrível, quem tem em excesso está sempre querendo mais e está pouco preocupado com o prejuízo de terceiros.
É totalmente estratégico a localização de Brasília. A mesma foi construída pensando no povão !!!! isso mesmo, para tirar da vista da população as principais decisões e os furtos.
Pois é Ju, a justiça no Brasil está a anos luz de nossos olhos.
Abraço
Então...
ResponderExcluirSidarta, posso interpretar seu comentário como uma volta a essência primeira do homem, enquanto entidade humana? SER HUMANO!
Pois partindo desse pequeno princípio que é particular, construiríamos a Universalização da sociedade e essa paltada em princípios do todo, deixando de lado o particular, construindo assim o que de fato seria um pais no rumo certo?
Juciê,
ResponderExcluirGosto muito de uma ideia universalista, ao contrário do nacionalismo.
Ou seja, um mundo sem fronteiras, onde nós humanos podemos ir e vir, aprender uns com os outros nas nossas mais diferentes culturas.
Mas para isso, os povos teriam de se respeitar e as pessoas precisariam se considerar iguais em essência, apesar de suas diferenças culturais. O mais forte (aquele que se desenvolveu mais em determinada área, seja econômica, seja tecnológica, seja social) poderia ajudar o mais fraco a se desenvolver, e não explorá-lo devido a suas fraquezas.
Isto é utópico, mas é um norte a se perseguir durante os próximos séculos.
Eu penso que o nacionalismo ainda é necessário no Brasil, por exemplo, porque nós brasileiros ainda não nos conhecemos, ainda não temos uma identidade bem formada como nação. Nossa autoestima ainda é fraca, embora nos últimos anos, a meu ver, estarmos ganhando potência, podendo nos olhar no espelho com menos repulsa.
E como você disse e perguntou:
"Pois partindo desse pequeno princípio que é particular, construiríamos a Universalização da sociedade e essa paltada em princípios do todo, deixando de lado o particular, construindo assim o que de fato seria um pais no rumo certo?"
Sim! Ora, o que eu quero de bom para mim, se não for egoísta - e o brasileiro (acredito) tem uma personalidade generosa, posso querer para os demais.
Mas que fique bem claro que não estou falando de adaptar a ideia de "o que é bom para os EUA é bom para o mundo", fazendo que o Brasil se torne uma potência que repetirá os mesmos erros dos governos estadounidenses, impondo aos demais povos o "the american way of life".
Não. O Brasil pode usar a Fraternidade como sua bandeira. A fraternidade que foi lema da Revolução Francesa e logo caiu em esquecimento. Penso que, a partir daí, os políticos que buscavam somente o poder pelo poder partiram os ideais da Revolução em partidos, e a esquerda pegou para si a Igualdade, enquanto a direita pegou para si a Liberdade, cada uma dessas correntes adaptando esses partidos ideais a seus próprios interesses e projetos de poder. Deste modo, ficou órfã a Fraternidade, e seus "conspiradores", desde então, tem agido no silêncio, trabalhado no particular das famílias, das igrejas, das pequenas comunidades, das ONGs, dos movimentos sociais, dentre outras iniciativas individuais e coletivas.
Eu acredito que vivemos uma revolução silenciosa. Mas com a internet, nós tendemos a nos reunir cada vez mais.
É isso... O que acha?